sábado, 25 de junho de 2011

Os modernos adoradores de Baal (Matt Barber)


“O que foi tornará a ser, o que foi feito se fará novamente; não há nada novo debaixo do sol”. (Eclesiastes 1:9 NVI)
Matt Barber cita semelhanças surpreendentes entre os “progressistas” e os sacrificadores de crianças

Os liberais de hoje — ou “progressistas”, nome mais discreto pelo qual preferem ser chamados — atuam movidos por uma idéia errada e estranha. Em outras palavras, não há nada nem de longe “progressista” nos dogmas fundamentais de sua cega religião humanista e secular. Aliás, o liberalismo moderno é em grande parte a versão recauchutada e esterilizada de uma mitologia antiquada — uma mitologia que existe antes do único movimento que realmente traz progresso: o Cristianismo bíblico.

Enquanto eu estava visitando a Igreja Evangélica Presbiteriana Rivermont em Lynchburg, Va., poucas semanas atrás, ouvi uma pregação preocupante, mas que me levou a pensar muitas coisas. O Pr. John Maybray falou sobre o antigo costume cananita da adoração a Baal e, embora não tenha revelado por nome, ele fez uma ligação com seu descendente moderno: o esquerdismo e o liberalismo. Baal, o deus da fertilidade que era meio touro e meio homem, era o ponto central da idolatria pagã no Israel semítico antes de Deus ter revelado Sua natureza monoteísta para os precursores do Judaísmo.

Em seu sermão, o Pr. Maybray ilustrou que, embora tenham adquirido um aroma mais moderno, os princípios fundamentais da adoração a Baal permanecem vivos e muito bem hoje. As principais colunas do baalismo eram o sacrifício de crianças, a imoralidade sexual (tanto heterossexual quanto homossexual) e o panteísmo (adoração da criação acima do Criador).
A adoração ritualística a Baal, em resumo, parecia um pouco deste jeito: Os adultos costumavam se reunir em volta do altar de Baal. Recém-nascidos eram então queimados vivos como oferta sacrificial ao deus Baal. Em meio a gritos horríveis e ao cheiro de carne humana queimada, os adoradores — homens e mulheres, sem distinção — se engajariam em orgias bissexuais. O ritual da conveniência tinha como propósito produzir prosperidade econômica estimulando Baal a mandar chuvas para que a “mãe terra” experimentasse fertilidade.

As conseqüências naturais de tal conduta — gravidez e parto — e os pesos financeiras associados às “gravidezes não planejadas” eram facilmente resolvidos. O adorador poderia escolher se engajar em relações homossexuais ou poderia simplesmente — com a disponibilização legal do sacrifício de crianças — participar de outra cerimônia de fertilidade para eliminar o bebê indesejado.
O liberalismo moderno é pouca coisa diferente de seu antigo antecessor. Embora seus rituais macabros tenham sido modificados e maquiados com termos floridos e eufemistas de arte, seus principais dogmas e práticas permanecem assustadoramente semelhantes. A adoração da “fertilidade” foi substituída pela adoração da “liberdade reprodutiva” ou “liberdade de escolha”. Os sacrifícios de crianças por meio de oferendas de fogo foram atualizados, ainda que levemente, para se tornarem sacrifícios de crianças por meio de abortos cirúrgicos ou químicos. A promoção, prática e celebração ritualista da imoralidade e promiscuidade heterossexual e homossexual foram cuidadosamente camufladas — e adotadas com entusiasmo — pelas religiões do feminismo radical, do movimento homossexual militante e do movimento que quer implantar abrangente educação sexual nas escolas. E a adoração panteísta da “mãe terra” foi substituída — apenas no nome — pelo ambientalismo radical.

Entretanto, não são somente aqueles que se intitulam “progressistas” ou humanistas seculares que adotaram as colunas fundamentais do baalismo. Nestes tempos pós-modernos, estamos lamentavelmente vendo o advento do “Cristianismo emergente”, que é contrário à Bíblia, ou como prefiro chamá-lo, “semi-Cristianismo”.

Essa tendência é meramente um liberalismo todo embonecado e imerecidamente carimbado como “cristão”. É um jeito de ideólogos esquerdistas terem seu “cristianismo” e o praticarem. Sob o pretexto da “justiça social”, seus seguidores muitas vezes apóiam — ou pelo menos desculpam — as mesmas políticas pró-homossexualismo, pró-aborto e pró-ambientalismo radical promovidas pelos modernos adoradores de Baal.

Embora a “esquerda cristã” represente uma minoria insignificante dentro do Cristianismo maior, apesar disso os meios de comunicação liberais abraçaram a causa deles e adotaram a popularidade deles entre as elites como prova de que a tão chamada “direita cristã” (leia-se: Cristianismo bíblico) está perdendo influência — que o Cristianismo está, de certo modo, “acompanhando a evolução dos tempos”.

Pelo fato de que o Cristianismo emergente não consegue passar pelo teste de autenticidade toda vez que é sujeito ao exame bíblico mais leve, suspeito que com o tempo ele acabará em grande parte se extinguindo. Mas isso não absolve os líderes evangélicos de sua obrigação de cobrar explicações acerca dessa heresia de outros líderes envolvidos nessa revolução contrária aos princípios bíblicos. Não é uma questão de direita versus esquerda; é uma questão de certo e errado — de princípios bíblicos versus princípios não bíblicos.

Apesar disso, as colunas acima mencionadas do baalismo pós-moderno — aborto, relativismo sexual e ambientalismo radical — quase que certamente farão rápido progresso nos próximos quatro a cinco anos, com ou sem a ajuda da esquerda cristã. Os deuses do liberalismo têm um novo sacerdote supremo na pessoa de Barack Obama, e desfrutam muitos seguidores devotos nos meios de comunicação liberais, nas instituições de ensino e no Congresso controlado pelos liberais democratas.

Tanto a agenda social de Obama quanto a agenda do 111º Congresso americano abundam de desenfreados objetivos de aborto, liberdade sem ética, homossexualismo e ambientalismo radical. O mesmo tipo de “esperança, ação e mudança”, suponho eu, que os cananitas de Baal do passado engoliram.

Portanto, o liberalismo de hoje é realmente apenas um velho livro com uma lustrosa capa nova. Uma filosofia enraizada nas antigas tradições pagãs, das quais nada há para se orgulhar.

É verdade: “não há nada novo debaixo do sol”.

Fonte: Traduzido e adaptado por Julio Severo: www.juliosevero.com

domingo, 19 de junho de 2011

A BÍBLIA É UM LIVRO HOMOFÓBICO?

A Bíblia diz que a prática homossexual é:
Abominação, coisa detestável, repugnante, repulsiva – Lv 18.22; 20.13
Imundícia, coisa baixa, vil, obscena, impura, vergonhosa – Rm 1.24
Paixão infame/desonra – Rm 1.24,26
Contrária à natureza, não natural – Rm 1.26
Sensualidade, luxúria, lubricidade, lascívia, concupiscência, perda de vergonha e decência – Rm 1.27; ver 2 Co 12.21; Gl 5.19-23
Torpeza, coisa imprópria, repugnante, indecente, nojenta, infame, vil, vergonhosa – Rm 1.27
Depravação, degeneração, perversão, adulteração, corrupção, devassidão – Rm 1.28
Pecado, prática contrária à vontade de Deus – 1 Co 6.9-10
Não há como negar o desconforto, talvez vexame e constrangimento, que tais repreensões podem causar aos homossexuais. O que fazer? Criminalizar a Bíblia e recolher seus bilhões de exemplares em todo o país? Impossível. Talvez, quem sabe, a solução será proibir a sua leitura em qualquer local público e sua divulgação em rádios, jornais, revistas, televisão e internet. Esta foi a alternativa proposta pela senadora Marta Suplicy, do Partido dos Trabalhadores, ao PL 122. Os religiosos só poderiam falar dessas coisas dentro dos templos. Os cristãos voltariam aos tempos dos guetos. Dezenas de milhões de cristãos ficariam proibidos de manifestar seu pensamento e sua fé livremente.

Nem uma coisa nem outra acontecerá neste país, exceto se houver uma mudança radical na Constituição e em nossa democracia, de modo que entremos em regime ditatorial. A Carta Magna do Brasil nos assegura:

“É livre a manifestação do pensamento” (Art. 5°, § IV).

A Constituição Maior, a Palavra de Deus, nos exorta a pregar em tempo ou fora de tempo, quer queiram ouvir, quer não queiram, quer aceitem, quer não aceitem, quer se sintam constrangidos, que não se sintam, de modo que os pecadores se arrependam de seus pecados, e se convertam a Cristo e se salvem (2 Tm 4.1-5).

Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa
Fonte Palavra da Verdade