sábado, 16 de julho de 2011

A morte dando lugar para a vida

“Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11:25)

Quando Lázaro morreu, os sonhos de sua família pareciam ter morrido também. Ninguém entendia como Jesus que era amigo de Lázaro, podia ter permitido sua morte. Maria e Marta acharam que Jesus tinha se atrasado, Mas Jesus nunca se atrasa. Os próprios discípulos não entenderam o propósito de Deus para Lázaro, achando que ele estava dormindo. Mas Jesus tinha em mente claramente que aquela situação seria para glorificar a Deus. Há momento em que você tem a impressão que a sua força de caminhar esta sendo sepultada dia a dia. Tudo parece esta morrendo aos poucos. Como por exemplo: A vida transbordante que você tinha para orar, ler a bíblia, evangelizar, congregar, viver em harmonia com as pessoas, trabalhar, sonhar, planejar, sorrir e até mesmo os bons momentos de descontração. Tudo deixou de ser prática habitual em sua vida... Só esta faltando sepultar. No entanto, saiba você, que o bondoso Deus, esta contemplando suas lutas, fraquezas, frustrações, lágrimas e noites de sono perdida. É e exatamente neste momento. Quando muitos pensam, é ate mesmo você acha que não tem mais jeito, pois tudo que você sonhou, tudo de bom que você fazia com alegria, hoje você já não consegue mais realizar por ter morrido a tua vontade de lutar, a força que te impulsionava a andar sempre de cabeça erguida... Pois fique sabendo, que a semelhança do que Jesus fez com Lázaro, quando tudo parecia não ter mais jeito. Ele também começa a fazer na tua vida... Ressuscitar teus planos, tua força para ser testemunha fiel d’Ele, tua alegria mesmo em meio às adversidades, tua realização pessoal. Sim! Creia... Pois Jesus, e o SENHOR que ressuscita. Ele mesmo disse: Eu sou a ressurreição e a vida. O Deus que servimos e Deus da vida e não da morte... Portanto, se prepare para o agir de Deus em tua vida. Amem!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Cristo de João

Foto/Imagem O Cristo de João Estudo Biblico
O Apóstolo João encontrava-se em Éfeso por volta do ano 90 da nossa era. Ele era o último dos Apóstolos que ainda vivia. Todos os demais haviam sidos mortos cruelmente. Um posicionamento religioso contrário à fé estava sendo disseminado no seio do Cristianismo. E isto levou João a escrever a sua primeira carta. Pessoas que por um tempo haviam vivido o Evangelho genuíno agora, de forma herética, distanciando-se da verdade, ensinavam que Jesus não tinha humanizado como haviam crido. Que Cristo havia sido apenas uma manifestação angelical. Que o Sangue de Jesus não possuía todos os efeitos que os Apóstolos haviam ensinado A triunidade (A pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo) era também uma crença negada.. Que o ser humano não era tão pecador assim e não poderia ser responsabilizado pelas más atitudes. Com isso havia também uma abertura para a licenciosidade, a idolatria e adoração dos anjos. Outro erro gravíssimo era a crença de que a salvação dependia apenas de conhecer determinados conceitos, crença que até hoje se denomina Gnosticismo. O Apóstolo João, apesar da idade, escreve esta linda carta, em defesa da fé e apresentando o Genuíno Jesus Cristo.Falar tudo sobre este Jesus que João cria é muito difícil, mas pelo menos uma verdade de cada capítulo já nos enriquecerá muito. No capítulo um, para João, Cristo havia sido real. “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida. (Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada); O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão conosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo.” 1 João 1. 1-3.Ele fala de um Cristo que havia ensinado. Ele o havia ouvido falar. Ele também o havia visto com seus olhos. Ele também afirma que havia tocado Jesus. Então o Cristo em quem João cria tinha sido uma pessoa real que havia falado, agido e permitido ser tocado. O Cristo de João não era uma fantasia, uma utopia. Não era um Cristo psicologizado, romantizado, teatralizado, construído pela mente humana. João havia ouvido Jesus ensinar, perdoar pecados, tocar leprosos, realizar milagres, chorar, andar sobre as águas e agonizar no gêtsemani.
No capítulo dois, para João, Jesus era o mediador perfeito. "Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo." 1 João 2.1 e 2. Carinhosamente João com um coração paterno, chama os irmãos de “meus filhinhos”. O Filho do trovão, arrogante no início do seu ministério, que queria que descesse fogo do céu para exterminar os opositores, agora era o Apóstolo do amor.Orienta: “Não pequeis”, por que esta atitude é frontal à santidade e a pessoa de Deus. Não há nada pior na natureza humana que pecar, errar o alvo espiritual, ultrapassar os limites estabelecidos por Deus. Usar o que é de Deus contra Deus. Mas dizia João: “Se alguém pecar temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo.” Para o pior problema, melhor amigo. O termo advogado aqui é Paracleto: Um amigo fiel, chamado para ficar ao lado, onde pode interceder, assumir a causa, resolver a questão e consolar na hora da solidão, do medo e dor. Mas como Jesus conseguiu esta credencial? João inspiradíssimo descreve: “E Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” Propiciação significa: Sacrifício perfeito, sacrifício aceito pelo Pai, sacrifício substitutivo, em lugar de outro. Aliás, abrangente, suficiente para salvar a humanidade toda. João também havia visto Cristo morrer e derramar o Seu sangue no sacrifício perfeito do calvário. A bem da verdade foi o discípulo que mais perto ficou da cruz e pode receber uma das frases pessoais diretamente de Jesus. Filho eis aí tua mãe e Mãe eis aí teu filho – referindo-se a João e Maria.Autor: Pr. Elias Alves FerreiraAutor: Pr. Elias Alves FerreiraNo Capítulo três, Para João, Cristo era o alvo Eterno. "Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos." - 1 João 3.2. Tantas coisas boas que recebemos já nesta vida, por aceitar o que Cristo fez por nós. Jesus disse que receberíamos 100 vezes mais. Paz, esperança, alegria verdadeira, amor, perdão, libertação espiritual, certeza de salvação e muito mais que nenhum mercado, farmácia ou laboratório deste mundo pode fornecer, nós o recebemos pela graça e fé. Somente por estas maravilhas já valeria a pena se posicionar por Cristo. Mas o Senhor, infinito que é, nos oferece muito mais. A vida Eterna. Mas como será esta nova vida? Esta vida eterna. João, o discípulo mais amigo de Jesus escreveu: Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser
Autor: Pr. Elias Alves Ferreira